sexta-feira, 2 de setembro de 2016

A PERFEITA LIBERDADE


William McDonald


"13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor." Gálatas 5:13



A liberdade de um filho de Deus é um de seus bens inestimáveis. Tendo sido liberto pelo Filho, ele é realmente livre. Porém, ele é chamado à liberdade responsável, não à libertinagem.

Filhos querem se ver livres das restrições de casa. Jovens querem estar livres da disciplina dos estudos. Adultos querem estar livres dos seus votos matrimoniais. Outros ainda se rebelam contra estarem presos em seus empregos regulares. Estas, porém, não são as liberdades às quais fomos chamados.

As estrelas não  estão liberadas para sair de suas órbitas e vagar pelo espaço. Um trem não é livre para sair dos trilhos e serpentear pelas colinas. Um avião não é livre para sair da sua rota designada; sua segurança depende da obediência do piloto aos regulamentos.

Jowett comentou que "Não há área onde aqueles que não tem lei são livres. Seja qual for a direção para onde queremos ir, precisamos aceitar a sujeição se queremos encontrar a liberdade. Um músico precisa respeitar as leis da harmonia se quiser triunfar em seu amado mundo. Um construtor precisa sujeitar-se à lei da gravidade, ou seu trabalho não será uma casa, mas um amontoado de lixo. De que tipo de liberdade pode desfrutar um homem que constantemente desafia as leis da saúde? Em todas as áreas, infringir é mutilar-se e demonstrar respeito é ser livre."

É verdade que o crente está livre da lei (Romanos 7:3), mas isto não significa que ele vive sem lei. Ele agora está sob a lei de Cristo, preso por cordões de amor e comprometido a obedecer aos muitos mandamentos que se encontram no Novo Testamento.

O crente está livre do pecado como seu mestre (Romanos 6:7,18, 22), mas apenas para tornar-se um servo de Deus e da justiça.

O crente é livre de todos (1 Coríntios 9:19) para tornar-se um servo de todos, para ganhar o maior numero possível.

No entanto, ele não é livre para usar sua liberdade como um pretexto para o mal (1 Pedro 2:16). Não é livre para dar ocasião à vontade da carne (Gálatas 5:13). Ele não é livre para fazer tropeçar ou ofender outra pessoa (1 Coríntios 8:9). Ele não é livre para trazer desonra ao Nome do Senhor Jesus (Romanos 2:23,24). Não é livre para amar o mundo ( 1 João 2:15-17). Ele não é livre para fazer mal à habitação do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19).

O homem não é capaz de encontrar satisfação ou paz fazendo as coisas do seu jeito. Ele só as encontra carregando o fardo de Cristo e aprendendo com Ele. "Servi-Lo é a perfeita liberdade!"

Extraído de: Luz Para o Caminho - Meditações Diárias - 13/1

quinta-feira, 23 de junho de 2016

NOTICIAS DA FAMÍLIA CASTRO

Caros amigos intercessores!

No mês de junho estivemos em Curitiba dos dias 2 a 17. Fomos para um compromisso familiar - casamento de uma sobrinha. Na semana de nossa viagem, a casa de minha sogra foi arrombada e levaram o cofre do meu cunhado, com alguns trocados dele e relógios antigos, herança familiar. Este fato tem-nos trazido alguns desgastes na família. Contudo, louvamos a Deus que tanto a sogra quanto os filhos, não estavam lá e não foi algo à mão armada, pois se assim fosse, poderia ter sido muito traumático. Por isso damos graças, pois a Palavra de Deus assim nos ordena: "Em tudo dai graças, pois esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco!". 1 Ts 5:18. Como família fomos poupados de uma desgaste maior.

Estando lá, eu, Celso, fui atender a um convite em Jaru-RO, a fim de pregar no 31º aniversário da União Feminina, da igreja em Jaru.
Foi um momento bem agradável para mim, pois além da comunhão com os irmãos, pude rever primos e irmãos amigos, os quais não os via há mais de 30 anos. Além disso, pude conhecer uma região que ainda não conhecia. Em 1979, estive em Porto Velho, quando trabalhava em Manaus, numa construtora, época em que retornei a Vitória.
O tempo em Rondônia foi muito edificante, pois pude ver irmãos muito atuantes na obra do Senhor, os quais não são obreiros em tempo integral. Eles tem o seu trabalho e ainda tiram tempo para realizar a obra de Deus. Aquilo que aprendi desde a minha infância, com meu pai e outros irmãos em minha terra.
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Retornamos a Natal dia 17 e desde então estamos novamente engajados no trabalho aqui. Continuamos focados nos desafios que estão diante de nós, como a conclusão do prédio da Base Missionária, construção de duas Salas para EBD na casa de oração de Riachuelo-RN, e reforma e construção do imóvel para ser transformado em casa de oração em Jucurutu-RN.
Louvamos a Deus que nos últimos dias duas igrejas: Maria Ortiz, em Vitória e Bosque da Saúde, realizaram programações missionárias com enfoque no trabalho da SEARA no Nordeste. Como resultado, do trabalho da Igreja em Maria Ortiz, 50% das ofertas colhidas, quase R$9000,00 serão destinadas à construção da Base Missionária. Esses recursos vamos usa-lo na aquisição de dobradiças, ferrolhos e no assentamento das portas de janelas do prédio.


Deixamos aqui o nosso pedido de oração por estas necessidades acima, cujos valores para sua execução não temos.
Agradecemos as vossas orações e ofertas que alguns tem enviado para a obra do Senhor e para o nosso sustento familiar.
Em Cristo,

Celso e Josiane Castro.

AS FESTAS JUNINAS E A LIBERDADE CRISTÃ

Pr. Misael Nascimento

Um crente em Jesus pode participar de festas juninas? Três respostas têm sido dadas a esta pergunta. Primeiro, há os que dizem “sim”, uma vez que entendem as festas juninas como celebrações cristãs. Afirma-se, nesse caso, que estamos diante de festejos ligados a personagens bíblicos tais como João Batista, Pedro e Paulo e isso, por si só, legitima tais festas como integrantes do calendário cristão. Essa é a posição defendida pela Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR).
Outros respondem com um absoluto “não”. Entendem que o modo como o Catolicismo Romano ensina sobre os santos não é bíblico. A Bíblia não prescreve nenhuma festa ligada aos profetas ou apóstolos, muito menos a nenhum ser humano canonizado pela igreja. Não há espaço para a crença em santos mediadores. Segundo as Escrituras “há um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5). Essa é a posição defendida pela maioria dos evangélicos tradicionais.
Uma terceira resposta inicia com um “não”, afirmando que os crentes em Jesus devem afastar-se das comemorações romanistas das festas juninas e, ao mesmo tempo, finaliza com um “sim”, abrindo espaço para a realização de arraiais gospel – festas caipiras evangélicas. Essa posição tem sido defendida por alguns evangélicos.
Aqui é recomendável lembrar as palavras do apóstolo Paulo:
Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo. Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo. Considerai o Israel segundo a carne; não é certo que aqueles que se alimentam dos sacrifícios são participantes do altar? Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou provocaremos zelos no Senhor? Somos, acaso, mais fortes do que ele? (1Co 10.14-22).
Um dos fatos a destacar é que, no texto em questão, Paulo trata da participação dos cristãos em refeições realizadas no contexto de rituais pagãos (Bíblia de Estudo de Genebra, 1. ed., 1999, nota 10.14, p. 1357). Sua convicção é que o cristão não deve participar de coisas ligadas à idolatria; tal ligação, em última instância, corresponde a uma “associação” com os demônios. Para o apóstolo, o problema era que os crentes, ao comer alimentos oferecidos aos ídolos, depreciavam sua comunhão com Deus na Santa Ceia, ou seja, agiam de modo inconsistente com a aliança, e, deste modo, provocavam o “zelo” do Senhor (1Co 10.18-22).
Isso pode ser transposto à questão das festas juninas por meio de um argumento de quatro pontos, qual seja:
A veneração aos santos da ICAR, por ferir não apenas a recomendação de 1Timóteo 2.5, mas também Êxodo 20.3-6, é idolatria.
As festas juninas, ligadas à veneração dos santos romanistas, são idólatras.
O cristão, de acordo com 2Coríntios 10.14, deve fugir da idolatria.
Portanto, o cristão deve fugir das festas juninas.
Anteriormente eu entendia que não havia problema em uma criança participar dos festejos juninos de sua escola. Hoje penso que o melhor é os pais explicarem a essa criança as razões pelas quais ela não participará da festa junina. É mais instrutivo, bíblico e edificante.
Mas, o que dizer da “alma caipira” que reside em nós, que nos motiva a acender fogueira, assar mandioca e batata-doce e comer bolo de fubá? Qual o problema, por exemplo, de realizar uma noite caipira ao som de modas de viola e, quem sabe, até brincar inocentemente de quadrilha evangélica? Ou criar uma “Festa dos Estados”, com barracas de comidas típicas ou algo semelhante, quem sabe até como estratégia para atrair visitantes?
Inicialmente, declaro meu respeito aos colegas pastores e irmãos em Cristo que não enxergam problemas na realização desse tipo de atividade. Eu mesmo já acreditei que isso podia ser feito sem prejuízos para o testemunho cristão e fiz isso de muito boa fé, com a alma sincera diante de Deus. No entanto, mudei de posição. Hoje, creio que a produção de versões evangélicas de festas juninas não é recomendável por algumas razões. Primeiro, porque estamos saturados de versões gospel de tudo: Temos uma quase inesgotável lista de práticas e “produtos” gospel. É preciso compreender que não fomos chamados a imitar o mundo e sim a transformá-lo (1Jo 2.15-17).
Em segundo lugar, há outro problema denominado associação. É possível que, ao participar de uma festa junina gospel, sejam feitas associações com o evento original, de origem e significado idolátricos – queiramos ou não, festas juninas estão ligadas às crenças da ICAR. Cristãos sensíveis podem sentir um desconforto inexplicável diante disso. Visitantes interessados na fé protestante exigirão explicações mais detalhadas sobre as razões da realização de tal noite caipira “calvinista”.
Sendo assim, parece-me mais adequado considerar as festas juninas evangélicas entre aquelas coisas que o apóstolo Paulo chama de lícitas, mas inconvenientes e não-edificantes (1Co 10.23). Nessas questão, pensemos primeiramente nos interesses do corpo de Cristo, e não nos nossos (1Co 10.24). Não sou contra comer bolo de milho, ou canjica, ou pé-de-moleque. Gosto de batata-doce assada na brasa e me delicio com um bom curau e uma música caipira de raiz. Desfrutemos dessas coisas, porém, na privacidade de nossos lares ou fora do contexto de festas caipiras nos meses de junho e julho. Não porque tais iguarias sejam pecaminosas em si, mas para evitar associações indesejáveis.
Somos livres para participar de festas juninas? Não. Ao participarmos de tais festas, nos ligamos em idolatria. Devemos realizar eventos caipiras gospel? Devemos participar de tais atividades? Também não. Nesse segundo caso, não porque haja idolatria envolvida, mas porque há o perigo de associações indesejáveis. O ideal é que fortaleçamos nossa identidade cristã, bíblica e evangélica, desvinculando-nos de qualquer aparência do mal (1Ts 5.22).

Fonte: Misael Nascimento Via: Creio e Confesso

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

ESTAR EM CRISTO

Você Está Realmente em Cristo?
Na arca de Noé não existia uma sala de espera!

Muitos versos das Escrituras no Novo Testamento dizem que os filhos de Deus estão em Cristo. O que significa a expressão "estar em Cristo"? Em vez de dar uma resposta ou uma definição encontrada em algum livro-texto de teologia, permita-me tentar explicar por meio de uma ilustração. Embora já tenha mencionado a arca de Noé em outro artigo recente, vou usá-la novamente — mas de uma perspectiva diferente.
Em Gênesis 6 até 8, encontramos o relato do julgamento de Deus por meio de um dilúvio mundial que destruiu todos os seres vivos na Terra (tudo o que vivia na terra seca), exceto Noé e sua família e os animais que estavam com eles na arca. Encontramos a razão para esse julgamento no verso 5 do capítulo 6: "E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente."
Muitos comentaristas atuais da Bíblia acreditam que a razão pela qual a humanidade atingiu esse triste estado foi devido à intervenção dos anjos caídos (referenciados como "filhos de Deus") que coabitaram com as mulheres e geraram filhos, desse modo corrompendo o "banco genético" humano (versos 1 e 2 do capítulo 6). Eles acreditam que tenha sido uma tentativa de Satanás de estorvar o plano de Deus de enviar o Messias — Jesus Cristo ao mundo. Satanás não é Deus e, portanto, é limitado em seu conhecimento, mas obviamente sabia o suficiente para perceber que o Messias teria de ser um homem sem pecado, para cumprir o plano de Deus de redimir a humanidade. Criando uma raça de gigantes (verso 4), Satanás esperava atrapalhar o plano de Deus. No entanto, a resposta de Deus a esse esquema foi destruir todos os que foram assim corrompidos. Para mostrar como Satanás esteve perto de alcançar seu plano maligno, somente oito pessoas (Noé, sua mulher, seus três filhos e suas respectivas esposas) foram poupadas. Isso dentro de uma população que é estimada por alguns especialistas em até 2 bilhões de indivíduos!
Nos versos 13 e 14 do capítulo 6, Deus informa a Noé duas coisas: (1) que irá destruir a humanidade e (2) que para salvar a si mesmo e sua família, precisa construir uma arca de madeira de gofer. Os construtores modernos de navios dizem que as especificações do projeto da grande embarcação que Deus deu a Noé eram perfeitas para o propósito desejado. Obviamente, o tamanho total da arca era imenso e uma tarefa muito difícil para ser realizada, mas Noé obedientemente trabalhou na construção. Os estudiosos da Bíblia acreditam que Noé precisou de 120 anos para construir a arca e provisioná-la com alimentos e suprimentos suficientes para ele, sua família e todos os animais.
Agora que temos essa informação de pano de fundo estabelecida, quero que usemos nossas "imaginações santificadas" para considerarmos o que deve ter acontecido naquele dia fatídico em um passado distante. Ao fazermos isso, quero que lembremos que Noé e sua família já estavam na arca — e estavam ali há sete dias (Gênesis 7:10). Deus lhes deu a ordem de entrar a bordo e depois fechou a porta e selou-os ali dentro. (verso 7:16) Embora a Bíblia não mencione isso, estou convencido que os vizinhos de Noé — que há muito tempo pensavam que ele estava louco — reuniram-se do lado de fora para fazer o maior carnaval. Talvez estivessem zombando de Noé e falando com ele pela janela de um côvado, que aparentemente ia de uma extremidade à outra nas laterais da arca, para permitir a entrada da ventilação. Noé provavelmente aceitava as brincadeiras, porém tinha seu coração pesado, pois sabia o que iria acontecer. Ele sabia que já era tarde demais para aquelas pessoas. O julgamento estava vindo e a arca era o único modo de salvação. Ele pregou e advertiu aquela civilização durante 120 anos — todo o tempo em que a arca esteve em construção — que aquele dia chegaria, mas eles não quiseram ouvir. Agora, o tempo tinha finalmente chegado e eles estavam à beira do desastre, mas ainda zombavam e riam das advertências.
Lembre-se que aquelas pessoas nunca tinham visto a chuva cair dos céus, pois antigamente Deus regava a Terra por meio de um vapor que subia do subsolo. Portanto, elas cometeram o erro fatal de rir e fazer piada com aquilo que não compreendiam. Muitas pessoas estão fazendo isso hoje, quando o julgamento do fim dos tempos está prestes a cair sobre elas!
Se conheço bem a natureza humana, como acho que conheço, posso afirmar com segurança que algumas daquelas pessoas que estavam rindo de Noé tinham um "Plano B" em mente. O raciocínio delas era mais ou menos assim: "Todo mundo sabe que o velho Noé está louco, mas se esse dilúvio realmente acontecer — poderei subir e ficar no teto da arca e assim me salvar." Assim, colocando essa idéia ridícula na cabeça, continuaram a se divertir à custa de Noé. Passando a garrafa de vinho de um para o outro, assentaram-se em pequenos grupos para discutir como se divertiriam após o prazo passar. Entretanto, subitamente, e sem qualquer aviso, gotas de água começaram a cair dos céus! Admirados com o fenômeno, eles ficaram vendo aquilo continuar, de forma lenta no início, mas aumentando de intensidade até que todos ficaram totalmente molhados com a chuva.
Relâmpagos e trovões os deixaram aterrorizados, pois era algo que nunca tinham visto antes. Em pouco tempo a água no chão começou a subir e, em pânico, eles subiram nos lugares altos para encontrar abrigo. Logo alguns daqueles que tinham formulado o "Plano B' começaram a bater na porta da arca, implorando que Noé a abrisse — sem saber que Deus tinha selado a porta. Outras pessoas treparam nas árvores ou correram até os montes.
Enquanto isso, a chuva ficava cada vez mais forte e a inundação continuava a aumentar. Esforçando-se ao máximo, alguns homens e mulheres conseguiram subir e chegar até o teto plano da arca onde se agruparam, tentando confortar e elogiar uns aos outros por terem sido espertos e capazes o suficiente de chegar até ali. Outros, gritavam desesperados quando escorregavam ao tentar subir na madeira molhada e caiam nas águas. Os minutos tornaram-se horas, as horas tornaram-se dias, e a chuva continuava caindo sem parar. Sentindo frio, molhados e desesperadamente famintos, tentavam animar uns aos outros — "Coragem, isso não pode durar muito tempo!" No entanto, não compreendiam a real natureza da situação. A chuva duraria quarenta dias e quarenta noites! Um a um, em sua condição debilitada, foram sucumbindo ao vento e às ondas e morreram. A estratégia adotada conseguiu apenas prolongar suas vidas por mais alguns dias — mas como eles não estavam realmente dentro da arca, todos acabaram mortos. Enquanto isso, dentro da arca, Noé e sua família e os animais estiveram protegidos da chuva e da subseqüente inundação por mais de um ano!
É muito preocupante para mim ver grandes massas de pessoas subindo no exterior da arca de Deus, Jesus Cristo. Persistentemente, elas se agarram a um falso senso de segurança — uma "fuga do fogo do inferno" arriscando suas vidas eternas com os ornamentos externos do cristianismo. Elas se orgulham de sua sabedoria espiritual e supersticiosamente "cobrem todas as bases" indo ocasionalmente à igreja e orando — sua versão do "Plano B". No entanto, exatamente como aquelas pessoas contemporâneas de Noé, quando o juízo inevitável de Deus vier, elas serão varridas para longe juntamente com todos os demais que não fingem qualquer espiritualidade.
OK, então é óbvio que estar na arca é o melhor lugar para ficar — e isso ilustra o "estar em Cristo" — mas o que realmente significa? Como alguém pode estar nEle? Subir na arca feita de madeira é uma coisa, mas isso é ridículo! Minha resposta é que não é tão ridículo quanto parece.
Encontramos a resposta para esse termo intrigante em 2 Coríntios 5, a partir do verso 17:
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus."
Na mente de Deus, o Pai, todos os indivíduos salvos — os santos — de todos os tempos foram crucificados com Cristo e ressuscitaram com ele! Portanto, estar "em Cristo" significa que você foi regenerado por Deus, "nasceu de novo" — recebeu vida eterna e se tornou membro do "corpo de Cristo", a igreja. Você morreu com Cristo, portanto está seguro em Seus braços amorosos, como Noé esteve seguro na arca. Essa morte compartilhada com Cristo é apresentada pelo apóstolo Paulo em Galátas 2:20: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim."
Você aceita e confia completamente em Jesus Cristo como seu Salvador? Morreu com Ele naquela cruz no Calvário? Ou, precisa admitir que tem estado do lado de fora da arca, com o "Plano B" em mente? Estar em Cristo não é como um clube ao qual você se associa. Você não nasce na família de Deus em virtude do relacionamento de seus pais (ou de qualquer outra pessoa) com ele. A participação como membro de uma igreja, o envolvimento nas atividades, o batismo e todas as boas obras no mundo também não contribuem em nada para sua salvação. O que realmente importa é se você realmente confia e se teve um encontro pessoal com Jesus Cristo, que transformou sua vida. A Bíblia diz o seguinte no livro de Romanos capítulo 10: "Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação." [Romanos 10:9-10].
Antes que você pense que isso é fácil, deixe-me alertá-lo! A crença em Jesus Cristo que leva à salvação não é uma mera aceitação intelectual dos fatos apresentados. Não, muito pelo contrário! A palavra grega pisteuo, que foi traduzida como "crer" é quase impossível de ser traduzida com apenas uma palavra equivalente na língua portuguesa. Uma parte do prefácio da Bíblia Amplificada, deixa isso bem claro:  "... significa 'aderir, ser fiel a; confiar, ter fé em; depender de.'" Conseqüentemente, as palavras "Crê no Senhor Jesus Cristo..." realmente significam "Tenha uma total confiança pessoal no Senhor Jesus Cristo como Salvador..."
Além disso, a crença precisa ser acompanhada pelo arrependimento pessoal — a admissão do coração partido e a expressão de vergonha pelos seus pecados e o desejo de ser perdoado e purificado (Lucas 13:3; Atos 2:38, 17:30) Como você se posiciona hoje? Já houve um momento em sua vida em que se viu como Deus vê o homem — um pecador, condenado e contaminado — destinado a uma eternidade no inferno? Você então se arrependeu dos seus pecados, derramando seu coração diante de Deus em oração e pedindo seu perdão — crendo e confiando nEle com toda sua alma para salvá-lo e colocá-lo em Cristo? Se essa ainda não foi sua experiência, é minha responsabilidade diante de Deus informá-lo que, de acordo com as Escrituras, você ainda está em seus pecados e fora da arca e já está começando a chover!
Você não quer considerar a condição da sua alma eterna e sair da chuva — depositando sua fé em Jesus Cristo como seu Salvador? Em minha vida, nunca encontrei alguém (ou soube de alguém) que tenha feito isso e tenha se arrependido depois!
Autor: Pr. Ron Riffe - Extraído de: http://www.espada.eti.br/

(Se fizer uma entrega de sua vida a Cristo, compartilhe conosco, pois podemos ajudá-lo mesmo à distancia, enviando um curso bíblico para seu crescimento espiritual). Escola Bíblica McNair - E-mail.: ebmcnair@seara.org.br (84) 99938.8321

RESOLUÇÕES DE ANO NOVO

1º de Janeiro
Por William McDonald

"Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano." Êxodo 12:2

Resoluções de Ano Novo são boas, mas são frágeis, ou seja, se quebram facilmente. Orações de Ano Novo são melhores; elas sobem ao trono de Deus e movimento as rodas de respostas. Ao chegarmos ao inicio de mais um ano, seria sábio adotarmos os pedidos a seguir como nossos:
"Senhor Jesus, hoje eu novamente me dedico a Ti. Quero que tomes minha vida neste ano e a uses para a Tua glória. Toma a minha vida e consagra-a, Senhor a Ti".
Eu peço que me afastes do pecado, de qualquer coisa que traga desonra ao Teu Nome.
Mantém-me ensinável diante do Espírito Santo. Quero crescer contigo. Não permita que eu me acomode em uma rotina.
Que meu lema este ano seja: "Ele deve crescer; eu devo diminuir". A glória deve ser toda Tua. Ajuda-me a não tocá-la.
Ensina-me a fazer de cada decisão algo pelo qual orar. Tenho medo da idéia de apoiar-me em meu próprio entendimento. "Eu sei, ó Senhor; que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos". Jeremias 10:23.
Que eu morra para o mundo e até mesmo para a aprovação ou a censura de entes queridos ou amigos. Dá-me um desejo único e puro de fazer as coisas que agradam ao Teu coração.
Protege-me da difamação e julgamento de outros. Ao contrário, ajuda-me a falar o que é edificante e proveitoso.
Guia-me a almas necessitadas. Que eu me torne um amigo dos pecadores, como Tu és. Dá-me lágrimas de compaixão pelos que se perdem.
"Que eu olhe para a multidão como o meu Salvador o fez, até que meus olhos fiquem embaçados pelas lágrimas. Que veja com pena as ovelhas perdidas  e as ame por amor a Ele".
Senhor Jesus, guarda-me de me tornar frio, amargo, ou cínico apesar de qualquer coisa que possa acontecer comigo em minha vida cristã.
Guia-me em minha mordomia financeira. Ajuda-me a ser um bom mordomo de tudo que me confiaste
Ajuda-me a lembrar-me a cada momento de que meu corpo é um templo do Espírito Santo. Que esta verdade tremenda influencie todo o meu comportamento.
E, Senhor Jesus, eu peço que este seja o ano da Tua volta. Anseio ver a Tua face e cair aos Teus pés em adoração. Durante este ano, que a bendita esperança permaneça viva em meu coração, desligando-me de qualquer coisa que me prenda aqui e mantendo-me alerta esperando. "Vem, Senhor Jesus!"

 Extraído de Luz Para o Caminho - Meditações Diárias